A somatostatina é um medicamento que atua como inibidor da secreção de hormônios do crescimento, insulina e glucagon. Ele é classificado no grupo ATC H01CB01.
No Brasil, a somatostatina é utilizada principalmente no tratamento de acromegalia, uma doença caracterizada pelo excesso de hormônio do crescimento. Segundo dados do Ministério da Saúde, a acromegalia afeta cerca de 60 pessoas por milhão no país.
Além disso, a somatostatina também pode ser utilizada em casos de tumores neuroendócrinos, como o tumor carcinoide. Estima-se que esses tumores afetem cerca de 5 pessoas por 100 mil habitantes no Brasil.
A somatostatina pode ser administrada por via intravenosa ou subcutânea. A dose e a duração do tratamento variam conforme a indicação e a resposta individual do paciente.
Entre os possíveis efeitos colaterais da somatostatina estão náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal. Em casos raros, pode ocorrer hiperglicemia (aumento dos níveis de açúcar no sangue) ou hipotensão (queda da pressão arterial).
É importante ressaltar que o uso da somatostatina deve ser acompanhado por um médico especialista na área endocrinológica ou oncológica. Além disso, o medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez ou amamentação sem orientação médica.
Em resumo, a somatostatina é um medicamento utilizado para inibir a secreção de hormônios específicos e é indicado principalmente para o tratamento de acromegalia e tumores neuroendócrinos. Seus efeitos colaterais devem ser monitorados e seu uso deve ser acompanhado por um médico especialista.