Os anti-androgénios associados a estrogénios são medicamentos utilizados para tratar condições médicas relacionadas com o excesso de hormonas masculinas, como o câncer de próstata e a hiperplasia prostática benigna. Esses medicamentos atuam bloqueando os efeitos dos andrógenos, que são hormônios masculinos produzidos pelo corpo.
No Brasil, esses medicamentos são amplamente utilizados no tratamento do câncer de próstata avançado. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens brasileiros, representando cerca de 10% dos casos de câncer no país.
Os anti-androgénios associados a estrogénios também podem ser usados para tratar a acne em mulheres ou para reduzir os sintomas da menopausa. Eles funcionam diminuindo a produção de hormônios andrógenos e aumentando a produção de hormônios femininos, como o estrogênio.
Esses medicamentos geralmente são prescritos por um médico especialista em urologia ou endocrinologia. Eles podem ser administrados por via oral ou injetáveis e devem ser tomados conforme as instruções do médico.
Embora sejam eficazes no tratamento dessas condições médicas, os anti-androgénios associados a estrogénios também podem causar efeitos colaterais indesejáveis. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem perda de libido, impotência sexual, aumento do peso corporal e alterações na função hepática.
Além disso, esses medicamentos podem aumentar o risco de desenvolver coágulos sanguíneos e doenças cardiovasculares. Por esse motivo, é importante que os pacientes que tomam esses medicamentos sejam monitorados regularmente por um médico.
Em resumo, os anti-androgénios associados a estrogénios são medicamentos importantes no tratamento de condições médicas relacionadas ao excesso de hormônios masculinos. Eles são amplamente utilizados no Brasil para tratar o câncer de próstata avançado e também podem ser usados para tratar a acne em mulheres ou reduzir os sintomas da menopausa. No entanto, eles podem causar efeitos colaterais indesejáveis e devem ser prescritos e monitorados por um médico especialista.