Os inibidores da renina são medicamentos que atuam no sistema renina-angiotensina-aldosterona, que regula a pressão arterial e o equilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo. O grupo ATC C09XA inclui os inibidores diretos da renina, como alisquireno.
No Brasil, a hipertensão arterial é um problema de saúde pública, afetando cerca de 35% da população adulta. Os inibidores da renina são uma opção terapêutica importante para o controle da pressão arterial em pacientes com hipertensão leve a moderada.
Os inibidores diretos da renina bloqueiam a enzima renina, que é responsável pela conversão do angiotensinogênio em angiotensina I. Isso reduz a formação de angiotensina II, um potente vasoconstritor que aumenta a resistência vascular periférica e eleva a pressão arterial.
Alisquireno é o único inibidor direto da renina disponível no Brasil. Ele é indicado para o tratamento da hipertensão arterial essencial em adultos. Alisquireno pode ser usado isoladamente ou em combinação com outros anti-hipertensivos, como diuréticos ou bloqueadores dos receptores de angiotensina II.
Em estudos clínicos realizados no Brasil e em outros países, alisquireno demonstrou eficácia semelhante à dos demais anti-hipertensivos na redução da pressão arterial. Além disso, ele apresentou um perfil de segurança favorável e foi bem tolerado pelos pacientes.
É importante ressaltar que os inibidores da renina não devem ser usados em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da formulação, em mulheres grávidas ou que estejam amamentando, e em pacientes com insuficiência renal grave.
Alisquireno pode causar efeitos colaterais como diarreia, náusea, tontura e dor de cabeça. Em casos raros, pode ocorrer angioedema (inchaço dos tecidos subcutâneos) ou reações alérgicas graves.
Os inibidores da renina são uma opção terapêutica importante para o controle da hipertensão arterial. Alisquireno é um medicamento seguro e eficaz para o tratamento da hipertensão arterial essencial em adultos. No entanto, é importante que o uso seja acompanhado por um profissional de saúde qualificado e que os pacientes sigam as orientações médicas quanto à dose e à frequência de administração do medicamento.