Os bloqueadores adrenérgicos beta não seletivos cardíacos são medicamentos que agem no sistema nervoso simpático, reduzindo a atividade dos receptores beta-adrenérgicos. Eles são amplamente utilizados no tratamento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, angina pectoris e insuficiência cardíaca.
No Brasil, a hipertensão arterial é uma das principais causas de morbidade e mortalidade cardiovascular. Estima-se que cerca de 30% da população adulta brasileira seja hipertensa. Os bloqueadores adrenérgicos beta não seletivos cardíacos são uma opção terapêutica eficaz para o controle da pressão arterial elevada.
Além disso, os bloqueadores adrenérgicos beta não seletivos cardíacos também são indicados para o tratamento da angina pectoris. A angina pectoris é uma dor no peito causada pela falta de oxigênio no músculo cardíaco. Os bloqueadores adrenérgicos beta não seletivos cardíacos reduzem a demanda de oxigênio pelo coração, aliviando os sintomas da angina.
Outra indicação importante dos bloqueadores adrenérgicos beta não seletivos cardíacos é o tratamento da insuficiência cardíaca. A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo. Os bloqueadores adrenérgicos beta não seletivos cardíacos ajudam a melhorar a função do coração e reduzem os sintomas da insuficiência cardíaca.
Os bloqueadores adrenérgicos beta não seletivos cardíacos têm alguns efeitos colaterais, como bradicardia (diminuição da frequência cardíaca), hipotensão (pressão arterial baixa) e fadiga. Por isso, é importante que esses medicamentos sejam prescritos por um médico e que o paciente seja monitorado regularmente.
Alguns exemplos de bloqueadores adrenérgicos beta não seletivos cardíacos disponíveis no mercado brasileiro são o propranolol, o nadolol e o timolol. Esses medicamentos estão classificados no grupo ATC C07AA.
Em resumo, os bloqueadores adrenérgicos beta não seletivos cardíacos são uma opção terapêutica eficaz para o tratamento de doenças cardiovasculares como hipertensão arterial, angina pectoris e insuficiência cardíaca. No entanto, eles devem ser prescritos por um médico e monitorados regularmente devido aos seus possíveis efeitos colaterais.