Os relaxantes musculares são medicamentos que agem no sistema nervoso central, promovendo o relaxamento dos músculos esqueléticos. Eles são indicados para o tratamento de espasmos musculares, rigidez muscular e dor associada a esses sintomas.
No Brasil, os relaxantes musculares mais comuns pertencem ao grupo ATC C05AE. Entre eles estão a ciclobenzaprina, o carisoprodol e o metocarbamol. Esses medicamentos são prescritos principalmente para pacientes com dor nas costas ou pescoço, fibromialgia e lesões musculoesqueléticas.
De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), em 2019 foram registrados 1.037 casos de intoxicação por relaxantes musculares no Brasil. A maioria dos casos ocorreu em adultos entre 20 e 59 anos de idade.
É importante ressaltar que os relaxantes musculares podem causar sonolência e tontura, por isso é recomendado evitar atividades que exijam atenção plena enquanto estiver sob uso desses medicamentos. Além disso, eles podem interagir com outros medicamentos e substâncias como álcool e benzodiazepínicos.
Os relaxantes musculares não devem ser usados por longos períodos de tempo sem supervisão médica adequada. O uso prolongado pode levar à dependência física e psicológica desses medicamentos.
Em relação aos efeitos colaterais mais comuns dos relaxantes musculares incluem sonolência, tontura, boca seca, visão turva e constipação intestinal. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas graves.
Por fim, é importante destacar que o uso de relaxantes musculares deve ser feito apenas sob prescrição médica e seguindo as orientações do profissional de saúde. O uso indiscriminado desses medicamentos pode levar a complicações graves e até mesmo à morte.