A furosemida é um medicamento diurético que pertence ao grupo ATC C03CA01. Ele é utilizado para tratar a retenção de líquidos no corpo, também conhecida como edema, em condições como insuficiência cardíaca, cirrose hepática e doença renal.
No Brasil, a furosemida é amplamente utilizada na prática clínica. Segundo dados do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), em 2019 foram vendidas mais de 23 milhões de unidades do medicamento em todo o país.
A furosemida age no rim, inibindo a reabsorção de sódio e água. Isso leva a uma maior eliminação dessas substâncias pela urina, reduzindo assim o volume de líquido retido no corpo. Além disso, o medicamento também pode ajudar a diminuir a pressão arterial em pacientes com hipertensão.
A dose recomendada varia dependendo da condição médica do paciente e deve ser determinada pelo médico responsável pelo tratamento. É importante ressaltar que o uso inadequado da furosemida pode levar à desidratação e desequilíbrio eletrolítico, por isso é fundamental seguir as orientações médicas e monitorar regularmente os níveis sanguíneos de eletrólitos como potássio e sódio.
A furosemida pode interagir com outros medicamentos, incluindo anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), corticosteroides e alguns antibióticos. Por isso, é importante informar ao médico sobre todos os medicamentos que o paciente está tomando antes de iniciar o tratamento com furosemida.
Em relação aos efeitos colaterais, a furosemida pode causar tontura, dor de cabeça, náusea e vômito. Em casos mais graves, pode ocorrer desidratação, hipotensão e alterações na função renal. Se algum desses sintomas ocorrerem durante o tratamento com furosemida, é importante informar imediatamente ao médico responsável pelo tratamento.
Em resumo, a furosemida é um medicamento diurético amplamente utilizado no Brasil para tratar a retenção de líquidos em condições como insuficiência cardíaca, cirrose hepática e doença renal. É importante seguir as orientações médicas quanto à dose e monitorar regularmente os níveis sanguíneos de eletrólitos durante o tratamento. Além disso, é fundamental informar ao médico sobre todos os medicamentos que o paciente está tomando antes de iniciar o uso da furosemida.