Os diuréticos do segmento de diluição cortical, com exclusão das tiazidas, são uma classe de medicamentos utilizados para tratar a hipertensão arterial e outras condições que causam retenção de líquidos no organismo. Eles agem aumentando a excreção de sódio e água pelos rins, o que leva à redução do volume sanguíneo e da pressão arterial.
No Brasil, estima-se que cerca de 30% da população adulta tenha hipertensão arterial, sendo esta uma das principais causas de doenças cardiovasculares. Os diuréticos do segmento de diluição cortical são uma opção terapêutica importante para o controle da pressão arterial em pacientes com hipertensão.
Entre os diuréticos do segmento de diluição cortical disponíveis no mercado brasileiro estão a furosemida e a bumetanida. Estes medicamentos são indicados para pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática com ascite, síndrome nefrótica e outras condições que causam retenção de líquidos.
A furosemida é o diurético mais prescrito no Brasil. Segundo dados do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), em 2019 foram vendidas mais de 31 milhões unidades deste medicamento em todo o país. A bumetanida é menos prescrita que a furosemida, mas também é uma opção terapêutica importante para alguns pacientes.
Os diuréticos do segmento de diluição cortical podem apresentar alguns efeitos colaterais como desidratação, hipotensão arterial, distúrbios eletrolíticos (como hipocalemia e hiponatremia) e alterações na função renal. Por isso, é importante que o uso desses medicamentos seja acompanhado por um profissional de saúde capacitado.
Além disso, os diuréticos do segmento de diluição cortical podem interagir com outros medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), que são amplamente utilizados para tratar a dor e a inflamação. A combinação desses medicamentos pode aumentar o risco de nefrotoxicidade e outros efeitos adversos.
Em resumo, os diuréticos do segmento de diluição cortical são uma classe importante de medicamentos utilizados para tratar a hipertensão arterial e outras condições que causam retenção de líquidos no organismo. Eles apresentam alguns efeitos colaterais e interações medicamentosas importantes, por isso devem ser prescritos por um profissional capacitado. O uso desses medicamentos pode contribuir para o controle da pressão arterial em pacientes com hipertensão, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.