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C02C AGENTES ANTI-ADRENÉRGICOS DE ACÇÃO PERIFÉRICA

C02 ANTI-HIPERTENSORES

C02C AGENTES ANTI-ADRENÉRGICOS DE ACÇÃO PERIFÉRICA



Remédios por código ATC C02C AGENTES ANTI-ADRENÉRGICOS DE ACÇÃO PERIFÉRICA

Os agentes anti-adrenérgicos de ação periférica são medicamentos que agem no sistema nervoso simpático, diminuindo a atividade dos receptores adrenérgicos presentes em diversos tecidos do corpo. Esses medicamentos são utilizados principalmente para o tratamento da hipertensão arterial, mas também podem ser indicados para outras condições como a doença de Raynaud e o glaucoma.

No Brasil, a hipertensão arterial é uma das principais causas de morbidade e mortalidade cardiovascular. Estima-se que cerca de 30% da população adulta brasileira seja hipertensa, sendo que apenas metade desses indivíduos está em tratamento adequado. Os agentes anti-adrenérgicos de ação periférica estão entre as opções terapêuticas recomendadas pelas diretrizes brasileiras para o tratamento da hipertensão arterial.

Entre os agentes anti-adrenérgicos de ação periférica disponíveis no mercado brasileiro estão o prazosin, doxazosin e terazosin. Esses medicamentos pertencem à classe dos bloqueadores alfa-1 adrenérgicos e atuam principalmente nos vasos sanguíneos periféricos, promovendo sua dilatação e reduzindo assim a resistência vascular periférica. Isso resulta em uma diminuição da pressão arterial.

Além dos bloqueadores alfa-1 adrenérgicos, existem também os bloqueadores beta adrenérgicos com atividade vasodilatadora seletiva (como o nebivolol) ou não seletiva (como o propranolol). Esses medicamentos agem tanto nos receptores beta-1 (presentes principalmente no coração) quanto nos receptores beta-2 (presentes nos vasos sanguíneos e em outros tecidos), reduzindo a frequência cardíaca e a contratilidade cardíaca, além de promoverem a vasodilatação periférica.

Os agentes anti-adrenérgicos de ação periférica podem apresentar alguns efeitos colaterais, como tontura, sonolência, cefaleia e hipotensão postural. Por isso, é importante que o paciente seja orientado sobre esses possíveis efeitos antes de iniciar o tratamento. Além disso, esses medicamentos devem ser utilizados com cautela em pacientes com insuficiência cardíaca ou doença hepática.

Em resumo, os agentes anti-adrenérgicos de ação periférica são uma opção terapêutica importante para o tratamento da hipertensão arterial no Brasil. Esses medicamentos agem principalmente nos vasos sanguíneos periféricos, promovendo sua dilatação e reduzindo assim a resistência vascular periférica. Apesar dos possíveis efeitos colaterais, quando utilizados adequadamente sob supervisão médica, esses medicamentos podem contribuir significativamente para o controle da pressão arterial e prevenção das complicações cardiovasculares associadas à hipertensão arterial.

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