O grupo ATC C01EA é composto por medicamentos que contêm prostaglandinas em sua composição. Essas substâncias são produzidas naturalmente pelo corpo e têm diversas funções, como a regulação da pressão arterial e a proteção do revestimento do estômago.
No entanto, as prostaglandinas também podem causar inflamação e dor quando produzidas em excesso. Por isso, os medicamentos que contêm prostaglandinas são utilizados para tratar condições como a osteoartrite e a dismenorreia (cólicas menstruais).
No Brasil, alguns dos medicamentos mais comuns desse grupo são o misoprostol e o dinoprostone. O misoprostol é utilizado para prevenir úlceras gástricas em pacientes que fazem uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), enquanto o dinoprostone é utilizado para induzir o parto em gestantes.
De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), houve 1.489 casos de intoxicação por misoprostol no Brasil entre 2015 e 2019. A maioria desses casos ocorreu em mulheres com idade entre 20 e 29 anos.
Já o dinoprostone apresenta um perfil de segurança satisfatório quando utilizado corretamente. No entanto, seu uso deve ser realizado apenas sob supervisão médica, uma vez que pode causar contrações uterinas intensas e aumentar o risco de hemorragia pós-parto.
Além disso, os medicamentos desse grupo podem apresentar outros efeitos colaterais, como diarreia, náusea e vômito. Por isso, é importante que o paciente informe ao médico sobre qualquer reação adversa que venha a sentir durante o tratamento.
Em resumo, os medicamentos do grupo ATC C01EA são utilizados para tratar condições como a osteoartrite e a dismenorreia. No Brasil, os medicamentos mais comuns desse grupo são o misoprostol e o dinoprostone. Embora apresentem benefícios terapêuticos importantes, esses medicamentos também podem causar efeitos colaterais indesejados e devem ser utilizados apenas sob supervisão médica.