Os agentes adrenérgicos e dopaminérgicos são medicamentos que agem no sistema nervoso simpático, estimulando os receptores adrenérgicos e dopaminérgicos. Esses medicamentos são classificados no grupo ATC C01CA.
No Brasil, esses medicamentos são amplamente utilizados para tratar diversas condições, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e choque séptico. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2019 foram dispensados mais de 20 milhões de unidades desses medicamentos nas farmácias públicas do país.
Os agentes adrenérgicos atuam nos receptores adrenérgicos alfa e beta, promovendo a vasoconstrição ou vasodilatação dos vasos sanguíneos. Já os agentes dopaminérgicos atuam nos receptores dopaminérgicos, aumentando a contratilidade cardíaca e melhorando o fluxo sanguíneo renal.
Entre os principais medicamentos desse grupo estão a adrenalina, noradrenalina, dobutamina e dopamina. Esses medicamentos podem ser administrados por via intravenosa ou subcutânea em hospitais ou clínicas médicas.
É importante ressaltar que esses medicamentos devem ser utilizados com cautela em pacientes com doenças cardiovasculares graves, como infarto agudo do miocárdio ou arritmias cardíacas. Além disso, eles podem causar diversos efeitos colaterais como taquicardia, hipertensão arterial e tremores.
Os agentes adrenérgicos também são utilizados em procedimentos médicos para promover a vasoconstrição local e reduzir o sangramento, como em cirurgias de nariz e garganta. Nesses casos, eles são administrados por via tópica ou injetável.
Em resumo, os agentes adrenérgicos e dopaminérgicos são medicamentos importantes no tratamento de diversas condições cardiovasculares. No entanto, seu uso deve ser criterioso e acompanhado por um profissional de saúde qualificado para evitar complicações e garantir a eficácia do tratamento.