O Rivaroxabano é um medicamento anticoagulante que pertence ao grupo ATC B01AF01. Ele é utilizado para prevenir a formação de coágulos sanguíneos em pacientes que passaram por cirurgias ortopédicas, como próteses de quadril ou joelho, e também para tratar e prevenir a trombose venosa profunda e embolia pulmonar.
No Brasil, o Rivaroxabano tem sido amplamente utilizado desde sua aprovação pela Anvisa em 2011. De acordo com dados do Ministério da Saúde, foram prescritas mais de 2 milhões de unidades do medicamento em 2020.
O Rivaroxabano age inibindo a atividade do fator Xa, uma proteína envolvida na coagulação sanguínea. Isso impede a formação de coágulos e reduz o risco de complicações como embolia pulmonar e acidente vascular cerebral.
O medicamento é administrado por via oral, geralmente uma vez ao dia. A dose varia dependendo da indicação e das características individuais do paciente, como idade, peso e função renal.
Embora seja considerado seguro e eficaz para prevenir coágulos sanguíneos em pacientes pós-operatórios ou com doenças tromboembólicas, o Rivaroxabano pode causar alguns efeitos colaterais. Os mais comuns incluem sangramento excessivo, náusea, dor abdominal e tontura.
Por isso, é importante que os pacientes sigam as orientações médicas quanto à dose correta do medicamento e informem imediatamente qualquer sintoma incomum durante o tratamento.
Além disso, o Rivaroxabano pode interagir com outros medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroidais e anticoagulantes, aumentando o risco de sangramento. Por isso, é importante informar ao médico sobre todos os medicamentos que está tomando antes de iniciar o tratamento com Rivaroxabano.
Em resumo, o Rivaroxabano é um medicamento anticoagulante eficaz e seguro para prevenir a formação de coágulos sanguíneos em pacientes pós-operatórios ou com doenças tromboembólicas. No entanto, é importante seguir as orientações médicas quanto à dose correta e informar imediatamente qualquer sintoma incomum durante o tratamento.