O Selexipag é um medicamento que pertence ao grupo ATC B01AC27 e é utilizado para o tratamento da hipertensão arterial pulmonar (HAP). Ele age como um agonista seletivo do receptor de prostaciclina (IP), aumentando a produção de prostaciclina, que é uma substância que ajuda a dilatar os vasos sanguíneos e reduzir a pressão arterial.
No Brasil, estima-se que a HAP afete cerca de 15 pessoas por milhão de habitantes. A doença é mais comum em mulheres e pode ser causada por fatores genéticos ou ambientais, como exposição à sílica ou uso prolongado de anorexígenos.
O Selexipag foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em 2016 e desde então tem sido utilizado no tratamento da HAP. Em estudos clínicos realizados com pacientes brasileiros, o medicamento demonstrou ser eficaz na redução da pressão arterial pulmonar e no aumento da capacidade funcional dos pacientes.
O Selexipag deve ser administrado por via oral, na forma de comprimidos revestidos. A dose recomendada varia conforme as características individuais do paciente e deve ser prescrita pelo médico responsável pelo tratamento. É importante seguir as orientações médicas quanto à posologia e duração do tratamento.
Assim como outros medicamentos, o Selexipag pode apresentar alguns efeitos colaterais, como dor de cabeça, náusea, diarreia e rubor facial. Caso ocorram sintomas graves ou persistentes, o paciente deve procurar imediatamente o médico responsável pelo tratamento.
O Selexipag é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida ao princípio ativo ou a qualquer um dos componentes da fórmula. Além disso, deve ser utilizado com precaução em pacientes com insuficiência hepática ou renal grave, pois pode haver aumento da exposição ao medicamento.
Em resumo, o Selexipag é um medicamento eficaz no tratamento da hipertensão arterial pulmonar e tem sido utilizado com sucesso por pacientes brasileiros. É importante seguir as orientações médicas quanto à posologia e duração do tratamento e estar atento aos possíveis efeitos colaterais. Caso ocorram sintomas graves ou persistentes, o paciente deve procurar imediatamente o médico responsável pelo tratamento.