O ácido acetilsalicílico é um medicamento pertencente ao grupo ATC B01AC06, que tem como principal função a inibição da agregação plaquetária. Isso significa que ele impede a formação de coágulos sanguíneos, prevenindo assim doenças cardiovasculares.
No Brasil, o ácido acetilsalicílico é amplamente utilizado como analgésico e antitérmico, sendo encontrado em diversas apresentações comerciais. Além disso, ele também é prescrito para pacientes com histórico de infarto agudo do miocárdio ou acidente vascular cerebral.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o ácido acetilsalicílico é um dos medicamentos mais consumidos no país. Em 2019, foram vendidas mais de 1 bilhão de unidades desse fármaco.
Apesar de ser considerado seguro quando utilizado na dose recomendada, o ácido acetilsalicílico pode causar efeitos colaterais indesejados em alguns pacientes. Os mais comuns são irritação gástrica e úlceras pépticas. Por isso, é importante que seu uso seja sempre orientado por um profissional de saúde.
Além disso, o ácido acetilsalicílico não deve ser utilizado por pessoas com alergia a salicilatos ou por aquelas que estão em tratamento com anticoagulantes orais. Também deve ser evitado por gestantes e lactantes sem orientação médica.
Em relação às interações medicamentosas, o ácido acetilsalicílico pode potencializar os efeitos dos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e dos corticosteroides. Por isso, é importante informar ao médico ou farmacêutico sobre todos os medicamentos em uso antes de iniciar o tratamento com esse fármaco.
Por fim, é importante ressaltar que o ácido acetilsalicílico não deve ser utilizado como automedicação. Seu uso deve ser sempre orientado por um profissional de saúde, que irá avaliar a necessidade e a dose adequada para cada paciente.