A Ticlopidina é um medicamento antiplaquetário que atua inibindo a agregação plaquetária. É classificada no grupo ATC B01AC05 e é indicada para prevenção de eventos tromboembólicos em pacientes com doença arterial periférica, angina instável e infarto agudo do miocárdio.
No Brasil, a Ticlopidina é comercializada em comprimidos de 250mg e sua venda requer prescrição médica. De acordo com dados do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), em 2020 foram vendidas cerca de 1.500 caixas do medicamento no país.
A Ticlopidina pode apresentar alguns efeitos colaterais, como diarreia, náusea, dor abdominal e reações alérgicas. Além disso, seu uso deve ser evitado em pacientes com histórico de hemorragias ou baixa contagem de plaquetas.
É importante ressaltar que o uso da Ticlopidina deve ser acompanhado por um profissional da saúde qualificado, que irá avaliar os riscos e benefícios do tratamento para cada paciente individualmente.
Em relação às interações medicamentosas, a Ticlopidina pode potencializar o efeito anticoagulante de outros medicamentos como varfarina e heparina. Por isso, é fundamental informar ao médico sobre todos os medicamentos em uso antes de iniciar o tratamento com Ticlopidina.
Em casos de overdose ou ingestão acidental da medicação, é recomendado procurar imediatamente atendimento médico para avaliação dos sintomas apresentados e tratamento adequado.
Por fim, vale lembrar que a Ticlopidina é um medicamento controlado e seu uso deve ser feito com responsabilidade e seguindo as orientações médicas. A automedicação pode trazer riscos à saúde e agravar o quadro clínico do paciente.