O grupo ATC A14 é composto por agentes anabolizantes de uso sistêmico, que são utilizados para promover o crescimento e desenvolvimento muscular em pacientes com condições médicas específicas. Esses medicamentos são geralmente prescritos para pessoas que sofrem de desnutrição, perda de peso involuntária ou doenças crônicas que afetam o tecido muscular.
No Brasil, a utilização desses medicamentos tem sido motivo de preocupação por parte das autoridades sanitárias. De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), houve um aumento significativo no número de casos relacionados ao uso indevido dessas substâncias nos últimos anos.
Os anabolizantes podem ser administrados por via oral ou injetável e agem aumentando a síntese proteica nos músculos, resultando em um aumento da massa muscular e força física. No entanto, seu uso indevido pode levar a uma série de efeitos colaterais graves, como acne, calvície masculina, ginecomastia (crescimento das mamas em homens), alterações no humor e comportamento agressivo.
Além disso, o uso prolongado dessas substâncias pode causar danos irreversíveis ao fígado e aos rins. Em casos extremos, pode levar à morte súbita por problemas cardíacos.
Por esses motivos, os anabolizantes só devem ser prescritos por médicos especialistas em condições específicas que justifiquem seu uso terapêutico. O uso recreativo ou estético dessas substâncias é ilegal e pode colocar a saúde do usuário em risco.
No Brasil, a venda e o uso de anabolizantes sem prescrição médica são considerados crimes e podem resultar em multas e prisão. As autoridades sanitárias têm intensificado a fiscalização para coibir a comercialização ilegal dessas substâncias.
Em resumo, os agentes anabolizantes de uso sistêmico do grupo ATC A14 são medicamentos importantes para o tratamento de condições médicas específicas, mas seu uso indevido pode causar sérios danos à saúde. É importante que os pacientes sigam as orientações médicas e evitem o uso recreativo ou estético dessas substâncias. As autoridades sanitárias continuam trabalhando para coibir a venda ilegal desses medicamentos no país.