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A10BH Inibidores da dipeptidil peptidase 4 (DPP-4)



Remédios por código ATC A10BH Inibidores da dipeptidil peptidase 4 (DPP-4)

Os inibidores da dipeptidil peptidase 4 (DPP-4) são medicamentos utilizados no tratamento do diabetes mellitus tipo 2. Eles agem inibindo a enzima DPP-4, que é responsável por degradar o hormônio incretina. Com isso, há um aumento da disponibilidade de incretinas no organismo, o que estimula a secreção de insulina e reduz a produção de glicose pelo fígado.

No Brasil, os inibidores da DPP-4 estão classificados no grupo ATC A10BH. Entre os medicamentos mais utilizados nessa classe terapêutica estão sitagliptina, vildagliptina e saxagliptina.

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2019 foram dispensadas mais de 13 milhões de unidades desses medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Isso representa um aumento significativo em relação aos anos anteriores e evidencia a importância dos inibidores da DPP-4 no tratamento do diabetes mellitus tipo 2.

Os inibidores da DPP-4 são geralmente bem tolerados pelos pacientes e apresentam baixo risco de hipoglicemia. Além disso, eles podem ser utilizados em conjunto com outros medicamentos para o controle glicêmico, como metformina e sulfonilureias.

No entanto, é importante ressaltar que esses medicamentos não devem ser utilizados em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 ou em casos de cetoacidose diabética. Também é necessário monitorar regularmente a função renal dos pacientes que fazem uso desses medicamentos.

Outra vantagem dos inibidores da DPP-4 é a sua administração oral, o que facilita a adesão ao tratamento pelos pacientes. No entanto, é importante seguir as orientações médicas quanto à dosagem e horários de administração.

Em relação aos efeitos colaterais, os inibidores da DPP-4 podem causar dor de cabeça, náusea e diarreia em alguns pacientes. No entanto, esses sintomas geralmente são leves e transitórios.

Em resumo, os inibidores da dipeptidil peptidase 4 (DPP-4) são medicamentos importantes no tratamento do diabetes mellitus tipo 2. Eles agem aumentando a disponibilidade de incretinas no organismo, o que estimula a secreção de insulina e reduz a produção de glicose pelo fígado. Além disso, eles apresentam baixo risco de hipoglicemia e podem ser utilizados em conjunto com outros medicamentos para o controle glicêmico. No entanto, é importante seguir as orientações médicas quanto à dosagem e horários de administração e monitorar regularmente a função renal dos pacientes que fazem uso desses medicamentos.

Remédios por código ATC A10BH Inibidores da dipeptidil peptidase 4 (DPP-4)

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