A gliclazida é um medicamento antidiabético oral que pertence ao grupo de sulfonilureias de segunda geração. Ela age estimulando a secreção de insulina pelo pâncreas, o que ajuda a reduzir os níveis de açúcar no sangue em pacientes com diabetes tipo 2.
No Brasil, a gliclazida é amplamente utilizada no tratamento da diabetes tipo 2. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2019 foram dispensadas mais de 6 milhões de unidades desse medicamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A gliclazida é indicada para pacientes com diabetes tipo 2 que não conseguem controlar seus níveis de açúcar no sangue apenas com dieta e exercícios físicos. Ela pode ser usada sozinha ou em combinação com outros medicamentos antidiabéticos orais ou insulina.
A dose recomendada varia entre 30 e 120 mg por dia, dependendo das necessidades individuais do paciente. A gliclazida deve ser tomada antes das refeições para garantir sua eficácia máxima.
Como qualquer medicamento, a gliclazida pode causar efeitos colaterais. Os mais comuns incluem hipoglicemia (baixa taxa de açúcar no sangue), ganho de peso e distúrbios gastrointestinais como náuseas e diarreia.
É importante lembrar que o uso da gliclazida deve ser acompanhado por um profissional médico especializado em diabetes. O controle regular dos níveis de açúcar no sangue é essencial para garantir o sucesso do tratamento e evitar complicações a longo prazo.
Além disso, pacientes com histórico de alergia a sulfonamidas ou insuficiência renal devem evitar o uso da gliclazida. Mulheres grávidas ou em fase de amamentação também devem consultar um médico antes de iniciar o tratamento com esse medicamento.
Em resumo, a gliclazida é um medicamento antidiabético oral amplamente utilizado no Brasil para o tratamento da diabetes tipo 2. Seu uso deve ser acompanhado por um profissional médico especializado em diabetes e os pacientes devem estar cientes dos possíveis efeitos colaterais e precauções necessárias para garantir sua segurança e eficácia.