A metformina é um medicamento antidiabético oral que pertence ao grupo ATC A10BA02. É amplamente utilizado no tratamento do diabetes tipo 2, especialmente em pacientes com sobrepeso ou obesidade.
No Brasil, a prevalência de diabetes mellitus tem aumentado significativamente nas últimas décadas. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2019, cerca de 7,4% da população brasileira adulta (18 anos ou mais) tinha diabetes. Isso representa mais de 13 milhões de pessoas.
A metformina age reduzindo a produção hepática de glicose e aumentando a sensibilidade à insulina nos tecidos periféricos. Além disso, também pode ajudar na perda de peso e na redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos.
O uso da metformina é geralmente bem tolerado pelos pacientes. No entanto, alguns efeitos colaterais podem ocorrer, como náuseas, diarreia e desconforto abdominal. Esses sintomas geralmente desaparecem após algumas semanas de tratamento.
É importante destacar que a metformina não deve ser usada em pacientes com insuficiência renal grave ou doença hepática avançada. Além disso, deve ser usada com cautela em idosos e em pacientes com doenças cardiovasculares.
A dose recomendada varia dependendo das necessidades individuais do paciente e deve ser ajustada pelo médico responsável pelo tratamento. Geralmente é iniciado com uma dose baixa que é gradualmente aumentada até atingir a dose terapêutica adequada.
A adesão ao tratamento é fundamental para o sucesso do controle do diabetes. A metformina é geralmente prescrita em combinação com outras classes de medicamentos antidiabéticos, como sulfonilureias, inibidores da DPP-4 ou agonistas do receptor GLP-1.
Em resumo, a metformina é um medicamento antidiabético oral amplamente utilizado no tratamento do diabetes tipo 2. É bem tolerado pelos pacientes e pode ajudar na perda de peso e na redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos. No entanto, deve ser usada com cautela em pacientes com insuficiência renal grave ou doença hepática avançada e a dose deve ser ajustada individualmente pelo médico responsável pelo tratamento. A adesão ao tratamento é fundamental para o sucesso do controle do diabetes.